
Há muitas coisas que nos separam…
… as diferentes escolas de onde provimos
… as diferentes escolas de onde provimos
… os diferentes percursos que percorremos
… os diferentes projectos pessoais, de formação, profissionais e outras trapalhadas
… as diferentes posições acerca da pertinência da investigação como ferramenta na elaboração da monografia
… as diferentes opiniões acerca da organização deste ano
… as diferentes convicções acerca das opções pedagógicas adoptadas para este ano
… mas o que nos separa, sobretudo, é a intransigência e falta de respeito pelas opiniões dos outros.
Tudo isso foi notório na conferência de hoje. Numa formação e numa profissão que tanto apregoa o respeito pelo outro e a flexibilidade, poucos foram os exemplos demonstrados durante a tarde de hoje. Ouviram-se insultos entre colegas que diferem nas opiniões…
A origem da fraca coesão que os enfermeiros proclamam entre a classe de enfermagem é evidente: começa logo na escola…
4 comentários:
É verdade que a nossa educação/formação difere de pessoa para pessoa. Vimos de escolas diferentes, com filosofias de ensino diferentes, mas no final seremos todos enfermeiros e aí o que nos irá distinguir será o modo como aplicamos o que aprendemos e o modo como nos adaptamos aos diferentes contextos e realidades. Seremos todos enfermeiros e cada um contribuirá de diferentes formas para a excelência dos cuidados de enfermagem.
A diferença não significa incompatibilidade, mas sim mais um contributo no cuidar do outro...
é verdade...
mas existem pontos em comum, que podem e têm que superar estas divergências, em prol da nossa formação pessoal e profissional...
Aliás,as contingências que temos podem ser ultrapassadas, se verificarmos que todos estamos, em alguma coisa, completamente desiludidos com esta comissão coordenadora.
Falta agora o respeito e organização...O que neste momento parece, de facto, uma autentica utopia!
Falta de respeito pelos outros e falta de união é aquilo que tenho vindo a sentir ao longo de três anos e alguns pózinhos da minha formação.
Como poderemos exigir visibilidade e respeito pelo nosso trabalho se nem os nossos pares respeitamos?
Como pode ser respeitada a carreira de Enfermagem se nem nós que somos o seu futuro somos capazes de nos unir para lutar por causas em comum?
As pessoas estão a tornar-se cada vez mais egoístas, pensando apenas no seu próprio umbigo e isso desmotiva quem tem aspirações mais colectivas. Reclamar todos sabem e fazem-no nos sítios mais descabidos, argumentar poucos têm a capacidade e raramente o fazem nos locais e às pessoas certas. Outras pessoas, servem-se do sarcasmo e da ironia electrónica para analisar determinados assuntos e proferir opiniões que ninguém pediu e pouca gente estará interessado.
Vamos lá crescer pessoal porque, apesar de alguns professores ainda nos tratarem como tal, já não pertencemos à Geração Morangos com Açúcar. Digam o que pensam sim, mas de forma fundamentada, não desrespeitando a opinião dos outros nem os professores que desempenham o seu trabalho por vezes com grande sacrifício.
Pensem nisso!
O barulho que se ouviu nessa conferência representa dois factos. O primeiro é sem dúvida o descontentamento da maioria dos alunos, o segundo facto é que nós não estamos unidos.
Para estarmos unidos e TERMOS FORÇA é necessário ouvir todas as opiniões dos alunos, mas num espaço diferente. Na minha opinião devia-se fazer e entregar um manuscrito com todas as nossas dúvidas e preocupações, posteriormente marcar uma reunião de esclarecimentos com a comissão orientadora do 4º ano ESEL, onde poderíamos falar abertamente sobre este tema.
Não há nada pior que 350 alunos a falar por todos os lados, e não serem capazes de se juntar e tentar arranjar uma solução. Quanto mais confusão, menos os professores nos ouvem e nos querem ouvir.
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